A cirurgia para ressecção de estenose de traqueia é considerada o melhor tratamento para esta condição. Consiste em ressecar a área doente da traqueia e suturar as porções que estão sadias. Todavia, para que a operação tenha sucesso, alguns critérios devem ser obedecidos.
É sabido que diabetes, estenoses >4 cm de extensão, cirurgias traqueais prévias e obesidade (IMC > 30) são fatores de mau prognóstico. Isto quer dizer que se você tiver um desses fatores não poderá operar? Não. Porém é importante avaliar bem cada caso. Uma vez feita a ressecção, dificilmente conseguiremos fazer uma outra, visto que a traqueia tem somente 10-11 cm.
Ou seja, a primeira cirurgia precisa ficar muito boa. Logo, a seleção dos casos é fundamental. De modo geral, estenoses curtas, que não acometam a laringe e sem cirurgias prévias são as que têm melhor chance de cura.
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O pós-operatório de ressecção de traqueia é feito na unidade de terapia intensiva (UTI). Lá, o paciente fica monitorado 24 horas por dia.
Por conta da sutura na traqueia, orientamos que o paciente não estenda (levante) o pescoço por 5-7 dias. Deve permanecer com o olhar no horizonte ou ligeiramente inclinado para baixo. Isso diminui a tensão na região da cirurgia.
Endereço
Av. Albert Einstein, 627 - Bloco A1
2º andar - Consultório 210
A rouquidão (na maior parte das vezes) ocorre por lesão do nervo laríngeo recorrente. É bastante raro isso ocorrer. No entanto, mudanças no timbre da voz podem realmente acontecer.
A traqueostomia pode ser necessária durante o procedimento cirúrgico como forma de proteção da sutura ou no pós-operatório, se algum tipo de complicação ocorrer. Isto deve estar bem claro antes da operação.
Sim. Depende de uma série de fatores. No entanto, essa probabilidade é de aproximadamente 10%.
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